segunda-feira, 13 de abril de 2009

Transporte público ou lixo público?


Como bom cidadão executo meu papel ao meio ambiente, utilizo o transporte público. Noto sua precariedade a cada dia. Suas altas tarifas o tornam inacessível à muitos, o horário dos ônibus é muito apertado, correndo facilmente o risco à passar tempos e mais tempos esperando pela vinda do próximo, dentro outros fatores, como as más condições de seus assentos.
E prestando atenção na TV Senado, esses dias, vi um apelo por parte de um dos nossos políticos, Cristovam Buarque, para que a população utilize o transporte público. Uma causa nobre, sem dúvidas. Todos deviam usufruir dos ônibus, mas por que eu passaria batido pelo conforto do banco estofado do meu carro para tomar uma forma de transporte assemelhável ao carro dos Flinstones, demonstrando uma grande decadência.
Onde está os investimentos de nossos superiores, aquelas pessoas eleitas por nós, a classe trabalhadora, para representar nossos pedidos, apelos, súplicas e necessidades? Os rombos cratéricos em nossos cofres públicos são noticiados, quase que diariamente, e somos pegos pelo descaso destes.
Financiar mensalões, dólares na cueca, transferir dinheiro para a Suíça... geralmente são estes os destinos de nossos salário. Salários de quatro meses de nós, brasileiros, são destinados ao pagamento de impostos, um mais ridículo que o outro. IPI, IPVA, IPTU, IR, o IR (Imposto de Renda) é sem dúvida o pior de todos estes, o cidadão trabalha quatro meses para pagar todos os seus impostos, e ainda por cima, no início do ano, é obrigado a declarar seus bens ao governo e PAGAR por poder receber dinheiro para seu sustento.
Pombas! Nunca houve tanto descaso com o povo, não se respeita mais a integridade, a dignidade, o fundo de verdade que as pessoas tinham. De fato, nem mais respeito com a mentira tem se tido, profanando respostas fajutas e incoesas, com suas caras de tacho históricas. Como dizia Nelson Rodrigues, a político chegou à confins onde nem a verdade e nem a mentira são mais conceitos, tornaram-se apenas lorotas, o que vale é surrupiar.
Me ensandece tanta porcaria.

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